OPERAÇÃO SORRISO ENCERRA HOJE O PROGRAMA HUMANITÁRIO DE FORTALEZA

Encerramos hoje o programa humanitário de Fortaleza devolvendo 110sorrisos às famílias do Ceará, oferecendo a 177 pacientes 1.516 consultas especializadas.

Cerca de 63 profissionais, provenientes de 8 países e 10 estados do Brasil trabalharam voluntariamente de 24/04 a 2/05 no Hospital Albert Sabin com a Operação Sorriso.

Mais do que cirurgias, as crianças receberam atendimento multidisciplinar e uma oportunidade de reinserção social, renovando sua autoestima, desenvolvimento psicoemocional e melhorando a desenvoltura de comunicação.

A melhoria da capacidade de aprendizado na escola, a possibilidade de disputar uma vaga de emprego, dar o primeiro beijo, não ser olhados como diferentes são desejos comuns relatados pelas mães.

Antônia Vanusa viveu essa experiência com sua filha Paloma, de apenas 6 meses. Com apenas o bolsa família para sustentar 6 filhos, Antônia não teria condições de pagar pela cirurgia. Mora a 5 horas de Fortaleza, no município de Tamburi.

Mas o esforço da viagem valia para acabar com as piadinhas e olhares maliciosos que davam para sua filha: “Na escola chamam ela de boca lascada. Paloma diz que quer bater neles, mas ensino a ela a deixar isso pra lá. Um dia você vai ficar igualzinha a eles, digo para ela”.

Na hora em que ela chegou no hospital, Paloma viu que não era só ela com o problema e ficou muito feliz. Em casa ela pediu para voltar para o hospital, antes mesmo do dia da cirurgia.

OSB

 

 “O maior presente que podia ganhar de dias das mães foi a cirurgia da minha filha. A maior alegria de uma mãe é ver o filho sorrindo, brincando e sadio; estou muito feliz.”, complementa Antônia.

“Toda criança que nasce com deformidade facial é nossa responsabilidade. Se nós não cuidarmos dessa criança, não há nenhuma garantia de que outra pessoa o fará.”

- Kathy Magee, cofundadora e presidente da Operação Sorriso