BRASILEIROS AJUDAM CRIANÇAS DE OUTROS PAÍSES A SORRIR

Pouco se noticia sobre esses herois anônimos. Brasileiros e brasileiras que deixam suas famílias, tiram férias, emendam feriados, imploram uma folguinha ao patrão para poder usar seus conhecimentos e especialidades para além da técnica - pela solidariedade.

No primeiro semestre desse ano, mais de dez brasileiros irão ao exterior participar de missões internacionais da Operação Sorriso. Seis voluntários foram a Quito, Equador, participar de uma maratona cirúrgica que operou 140 pessoas; um cirurgião e dois enfermeiros viajarão para Santo Domingo em abril; o pediatra irá a China, em junho. Honduras e Nicarágua também pediram ajuda dos nossos profissionais.

O que eles fazem, trabalhando em países com técnicas e procedimentos diferentes, se comunicando em outro idioma, tentando se adaptar às comidas "diferentes" dos outros países e passando o dia inteiro no hospital, não tem preço. Ao contrário do que se imagina, que essa possa ser também uma jornada turística, não há tempo. São dezenas de famílias precisando de atendimento, de informações muitas vezes básicas sobre o problema de seus filhos e eles estão sempre lá, sorrindo.

Solidariedade que é a própria recompensa, pelos amigos gringos que aumentam; pela experiência de enriquecimento profissional; principalmente, pela certeza que a melhor forma de ver qualquer outro ser humano, seja de onde ele for, é sorrindo.

“Toda criança que nasce com deformidade facial é nossa responsabilidade. Se nós não cuidarmos dessa criança, não há nenhuma garantia de que outra pessoa o fará.”

- Kathy Magee, cofundadora e presidente da Operação Sorriso